segunda-feira, 6 de abril de 2009

VALORES


A garantia do sucesso profissional está muito mais ligada à postura que você tem do que propriamente ao seu conhecimento técnico. Isso porque se um profissional tem um perfil inovador e ativo, aprender a técnica é sempre mais fácil e está acessível a muitos.

O grande desafio é garantir o desenvolvimento pessoal. A postura com que você age e reage diante dos acontecimentos, a forma como você pensa sobre os objetivos da empresa é que dirão se você terá um futuro promissor ou não dentro dessa organização.

No campo dos valores, a correlação entre o trabalho e a cultura organizacional, mostra que quando estão alinhados, a relação de prazer é estabelecida.
Os valores organizacionais surgem como forma de garantir sua sobrevivência, mediando os conflitos para a resolução dos problemas que surgem no contexto natural do trabalho.

A execução do trabalho exerce impacto no mecanismo psíquico do profissional, gerando o binômio prazer-sofrimento, que oscila de um pólo ao outro dependendo do quão significativo é a tarefa para aquele que a desenvolve.

O prazer-sofrimento define-se nas relações do trabalhador, guiado pelos valores humanos, que fomentam as relações pessoais no ambiente organizacional e definem formas de vivenciar a atividade desenvolvida.

Quando os valores da organização ou da natureza do trabalho estão em discordância com os valores pessoais, o profissional primeiro entra em “choque” e decide se acata os valores dissonantes como seus ou define-se como um não-seguidor.

Este comportamento acarreta duas outras possibilidades. Ou profissional é inserido no grupo de iguais, aceita as regras e anda “conforme a música”, nesse caso, fugindo do desprazer ou sofrimento ou decide que seu papel não pode ser cumprido desta forma, aceitando-se como um ser sofrido.

Comumente, o profissional que aceita o ambiente dissonante com seus princípios, vive um intenso conflito. Será ameaçado psicologicamente, pois o ser humano tem a necessidade de integrar os iguais e rejeitar as diferenças.

Por isso é necessário que você analise se os princípios da organização em que está inserido, estão alinhados com seus princípios pessoais. Caso a resposta seja negativa, um conselho: pule fora! Ninguém dura muito tempo num ambiente em que se sente um peixe fora d’água.

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