quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

COMO ATINGIR A EXCELÊNCIA OPERACIONAL


Considero este texto excelente. Vale a pena ver a análise do escritor. Boa leitura a todos.

Descubra se a organização que você dirige é um Jaguar ou um Jipe para conquistar mais vantagens competitivas

“Excelência se alcança por meio de um longo e contínuo processo que requer, sobretudo, comprometimento. Mais do que uma aspiração, excelência é o ponto para o qual nossos passos se dirigem. Só assim seremos sempre líderes e nunca seguidores”. Essa afirmação do visionário Ratan Tata, Chairman do Grupo que leva seu sobrenome, reforça a ideia de que para aportar com êxito no destino é fundamental traçar muito bem as rotas a serem seguidas.

Para implementar técnicas gerenciais que tornam as operações mais eficientes, é necessário avaliar, em primeiro lugar, qual o posicionamento atual da empresa - e, de preferência, encomendar essa avaliação de fora da corporação para que o rigor e a imparcialidade sejam preservados. Após obter um retrato fiel dos processos em andamento e mapear o modo como os vários stakeholders se relacionam, provavelmente será necessário aprimorar a estratégia da companhia de modo a direcioná-la ao preenchimento das lacunas constatadas.

Saber se a organização que você dirige é um Jaguar ou um Jipe é essencial para escolher o caminho que lhe proporcionará mais vantagens competitivas. Importar processos da matriz ou seguir exemplos supostamente bem-sucedidos no mercado nem sempre atendem à demanda da sua empresa e podem, ao contrário, gerar ainda mais entraves. Costumo dizer que metade da batalha está ganha se for escolhido um modelo de processo que consiga se moldar perfeitamente às peculiaridades do cliente. E de acordo com a abrangência das melhorias que se pretende promover na empresa, investir nos canais de comunicação interna pode ser vital, uma vez que os profissionais precisam estar envolvidos no processo e não apenas submetidos a ele.

Justamente porque a eficiência operacional não é o objetivo estratégico da empresa e sim o meio pelo qual este será alcançado, ela requer monitoramento constante. Acompanhar os processos de perto é a forma mais eficiente de mitigar riscos e garantir agilidade na resolução dos problemas. Com periodicidade pré-definida é importante checar se as prioridades estabelecidas ainda são válidas ou se é necessário reavaliar as metas, para melhor adequá-las às mudanças de cenário.

Ao analisar os resultados obtidos com a implementação desse tipo de projeto, muitas empresas recorrem exclusivamente à equação “Investimento x ROI” e nem sempre ela é a mais precisa. No momento imediatamente posterior à implantação de um projeto de eficiência operacional, é essencial considerar os soft benefits, benefícios que não podem ser traduzidos diretamente em aumento do faturamento, mas que por automatizarem processos ou aumentarem a satisfação dos clientes podem gerar resultados de negócio no médio prazo.

Manter positiva a balança comercial corporativa (alta produtividade com baixo custo) é uma jornada sem fim. Muitas empresas não dão o primeiro passo, pois não conseguem enxergar o final da estrada, mas se a jornada rumo à melhoria de processos é planejada com critério, o custo inicial e o investimento na capacitação dos profissionais serão seguramente recompensados. A persistência é o caminho para se atingir tudo aquilo que vale a pena. Como os indianos costumam dizer: “É preciso trabalhar para reduzir o trabalho”.

Ailtom Nascimento (Vice-presidente comercial da Tata Consultancy Services do Brasil)

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

EMBROMATION


Há um tempo atrás li um livro fantástico de Plutarco: COMO TIRAR PROVEITO DOS SEUS INIMIGOS.

Calma, o livro não ensina a tirar vantagens escusas dos seus inimigos, mas emite um bom conselho: vale a pena ouvir o que estão dizendo. Eles dizem o que seus amigos não têm coragem.

Também não ensina a revidar nenhuma ação, mas como podemos agir preventivamente, perceber quando o ataque está próximo e desarmar o golpe. E se você está achando que eu estou exagerando, espere até entrar numa área de concorrência acirrada que logo, logo sua vida de conto de fadas cai na real.

Na verdade ele traz um fantástico ensinamento sobre como reconhecer quando você está sendo passado para trás.

Esta semana recebi esta tabelinha por email e achei fantástica. Ela se chama: EMBROMATION.


Para quem não leu o livro pode imaginar como você pode ser enrolado por um colega, chefe ou mesmo funcionário numa reunião. Basta dizer uma frase de cada coluna para ver como é possível dizer tudo e não nada ao mesmo tempo.


Mas cuidado. Esta tabela servirá para que você identifique quando está sendo enrolado. Não a use para enrolar, amigo. Você entrará numa ceara perigosa.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Honestamente



“Se o desonesto soubesse das vantagens de ser honesto,

seria honesto por desonestidade” .
Aristóteles.


Há certo tempo venho me desapontando com a honestidade do povo brasileiro. Nossos representantes legais acham normal o caixa 2 e não consideram vergonha andar com dinheiro em cuecas. Mas como o próprio nome diz: eles são representantes.

A cultura brasileira do “me dei bem” tem representantes fortes, mas é apoiado por uma grande massa que acha sabedoria furar a fila do banco. O comportamento que você tem é que levará você a ter um bom futuro na vida pessoal ou profissional.

Tenho me deparado com muitas situações que comprovam que a grande maioria ainda é adepta à Lei de Gerson. Aqui é um funcionário que usa o telefone do trabalho para fazer as ligações que não faria no seu celular, ali uma doméstica que pega um pouco do perfume da patroa para ir a uma festa, acolá um celular achado em 1 minuto de descuido que não é devolvido ao dono.

Isso mesmo! Fui vítima da falta de honestidade. Neste domingo, meu marido deixou por 01 minuto um aparelho Black Barry num banco de um shopping e ao voltar não havia nem sinal. O “sortudo” nem se deu o trabalho de atender as 17 ligações que fiz para pedir resgate (nova modalidade de roubo). Ele achou e se viu no direito de possuir o que não era seu.

Lembrei-me de caso bem semelhante, mas com desfecho diferente. Uma amiga viajava na Alemanha e levou uns anéis, herança de família. No aeroporto pegou um ônibus juntamente com uns colegas e ao parar na rodoviária, retirou os anéis para lavar as mãos. Deixou-os na pia e somente lembrou após 20 minutos percorridos no ônibus. O motorista tranqüilizou-a. Ao voltarem os anéis estariam no mesmo local. Cinco dias depois, de volta à rodoviária, os anéis permaneciam intactos no canto da pia. Ao lavar o banheiro, a moça deixava no mesmo local que a dona esqueceu na expectativa que ela retornasse para pegá-los. Ninguém que usou o banheiro naquele período se apossou do que não era seu.


Vê a diferença?


Teste de honestidade