Estive analisando empresas em Fortaleza onde fosse possível fazer um benchmark sobre como estão colocando em prática sua estratégia de gestão e me deparei com a realidade das organizações: pouquíssimas empresas se estruturam para atingir seu futuro organizacional.
Houve um tempo em que as empresas eram guiadas pelo feeling dos proprietários. Valia o olho do dono engordando o gado. Adises, em seu livro Ciclo de Vida das Organizações, caracteriza essa fase como o estilo "toca-toca", que consiste em fazer as atividades no chamado "piloto automático". As ações são tomadas à medida que acontecem os problemas. Este estilo de comando empresarial é muito válido ainda, mas apenas para empresas que estão começando seu ciclo de vida, onde as habilidades ou o cor business ainda está se formando, mas há um alto nível de vontade para dar certo.
No mercado de Fortaleza, são raras as empresas que buscam metodologias específicas para por em prática sua visão de futuro. Uma forma bastante eficaz é aplicar no negócio a gestão de melhorias através do planejamento estratégico.
A vida organizacional depende de ações planejadas a curto, médio e longo prazo, definidas a partir da visão de futuro, desdobradas em políticas anuais e descritas em planos de ação que checados em intervalos curtos e que ajudam a verificar o alcance do futuro desejado.
Uma boa forma para as empresas definirem sua estratégia é contratar uma consultoria que fomente a análise de mercado alinhada a realidade da organização. Que consiga verificar quais as condições em que o negócio deve estar para que a visão de futuro seja concretizada.
O planejamento prospecta a empresa para seu futuro, na medida que evita o desperdício de tempo, energia e dinheiro em ações que pouco agregam ao crescimento.
Pense nisso!
